De acordo com a sociedade de cada época algumas práticas e costumes consideram alguns comportamentos normais ou não. Nesse sentido, sentido esses critérios eram determinados em função da cultura e das classes sociais de cada tempo.
Portanto, podemos fazer uma análise minuciosa de cada civilização e encontrar as diferenças nas práticas sexuais de cada povo. Em outras palavras, bastaria repassar os costumes de Roma, do Antigo Egito e observar as perturbadoras e inaceitáveis práticas produzidas nesses povos.
As tenebrosas práticas sexuais do Egito
Além dos faraós permitirem o casamento entre irmãos, em alguns casos também permitia entre pai e filha com o intuito de preservar a pureza do sangue. Por isso o incesto estava permitido entre os monarcas e a circuncisão, prática adotada depois pelos judeus, tinha um carácter cerimonial na transição da adolescência.
Além disso os egípcios possuíam uma visão muito mais pragmática que desenfreada relacionada ao sexo. Por essa razão, aos violadores, que atuavam como animais sem saber como controlar as suas paixões, a pena drástica se resumia na castração.
A homossexualidade na Antiga Grécia
Apesar dar revolução sexual que vivemos na sociedade contemporânea o homem sempre teve uma estreita relação com a sua sexualidade. Desse modo, na Grécia Antiga era possível perceber as relações homossexuais por um contexto cultural e político.
Nesse sentido, os gregos tinham as relações homossexuais como uma forma de introdução dos jovens na sociedade adulta. Assim sendo, um mentor assumia a formação militar, acadêmica e sexual de um jovem até alcançar a idade do casamento.
Roma e as práticas sexuais
Ainda destrinchando o desfecho das práticas homossexuais em antigas civilizações, na Antiga Roma a homossexualidade não era um crime penal. Embora fosse no exército, também sendo uma prática malvista em todos os setores sociais.
Ademais, em Roma era normal e prioritário diferenciar o papel sexual, tanto no nível sexual, como no social. Desse modo, como dado curioso, os opositores de Júlio César usaram os rumores de que na viagem diplomática ele teve relações sexuais com Nicomedes IV assumindo a posição de passivo.
Outras curiosidades sobre as práticas sexuais do período românico
O livro “Arte e sexualidade nos séculos românicos” reuniu os estudos e as teorias de sete reconhecidos investigadores em torno dos significados das imagens românicas. Desse modo, na investigação pode-se perceber como o aborto e o infanticídio não foram considerados “pecados sexuais”. Mas sim, equiparados a “homicídios” e del forma, punidos com sentenças de morte, posteriormente reduzidas à excomunhão ou penitência.
Desse modo, a medicina da época tentava aliviar os problemas que a castidade poderia causar à saúde dos homens e mulheres da Igreja. O prognóstico médico aplicou diferentes tratamentos dependendo do sexo e remédios que podem vir a surpreender vistos da perspectiva atual, Também é observado como comportamentos como adultério, incesto, fornicação, bestialidade, masturbação ou lesbianismo foram geralmente condenados “menos severamente do que a homossexualidade masculina”.